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Enviada em: 20/08/2018

No contexto social vigente, nota-se o elevado número de crianças e adolescentes abandonados e violentados. Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção e da ONU mais de 47 mil crianças se encontram em abrigos e 50% dos casos de estupro foram cometidos contra menores de 13 anos de idade. Constata-se a necessidade de assegurar os direitos dos mesmos.   Observa-se em primeira instância, entre os fatores que mais influenciam o alto número de jovens para adoção, a burocracia e lentidão, fazendo com que muitos saiam dos perfis mais procurados, visto que a maioria possui preferência por menores de 8 anos, brancos e sem deficiência. Desse modo, é preciso que haja melhorias na Justiça quanto ao processo de adoção e uma maior compreensão e reflexão por parte de quem irá adotar.    Outro fator importante, é a violência sofrida pelos jovens, principalmente, sexual. Inúmeras notícias relatam o sofrimento vivido pelas vítimas e um dos motivos que dificultam a denúncia é o perfil do agressor. De acordo com o Atlas da Violência 78% dos casos são cometidos por pessoas conhecidas da vítima, o que muitas vezes impossibilita que acreditem no sofredor.     Evidencia-se, portanto, que medidas são necessárias para que os jovens usufruam de seus direitos plenamente. Cabe a Vara da Infância e Juventude realizar campanhas em aparelhos de comunicações como redes sociais e televisões, mostrando a importância de se adotar independente da idade e cor para que mais crianças possam ter a oportunidade de entrar para uma família. Outrossim, é papel do Governo Federal e do Ministério de Segurança incentivarem à denúncia de qualquer violência contra os menores e alertarem sobre as punições para quem comete tais crimes, mostrando que as leis são rigorosas e cumpridas.