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Enviada em: 19/08/2018
As crianças e adolescentes são prioridades de uma família, pois ainda estão conhecendo e aprendendo a viver no mundo, por isso devem ser criadas tendo a acesso a educação e uma vida de qualidade. Mas, em muitos casos isso não acontece, desde muito pequenos já encaram a vida de forma cruel, sofrendo agressões ou postas a trabalhar, com isso não aproveitam a infância da forma que deveriam. No século 18, a Revolução Industrial trouxe consigo a busca por uma mão de obra barata, sendo assim as crianças eram colocadas para trabalhar em ambientes precários por várias horas, sendo muito exaustivo, o que acarretava em doenças, em que muitas vezes sofria até agressões se não fizesse o trabalho da forma e ritmo que deveriam. Hoje, a forma como lidam com isso é diferente, pois existem estatutos que defendem e investigam o acesso das crianças e adolescentes a uma vida de qualidade, ou leis que proíbem tratamentos cruéis ou castigos físicos, sendo possível uma diminuição dos maus tratos contra os mesmos. Há uma grande discussão sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, pois muitos acreditam que com 16 ou 17 anos o indivíduo já tem noção dos seus atos, ou que como eles sabem que com essa idade não podem ser presos praticam os crimes. Já outras pessoas defendem que na adolescência o psicológico está se desenvolvendo e estão adquirindo a maturidade, além de admitir que é mais apropriado educar do que punir, ou seja, acreditam que o melhor desenvolvimento da educação pode ser a maneira mais eficiente para mudar esse quadro. Dessa forma, o Ministério da Educação deve investir em escolas de tempo integral, além de proporcionar um ensino e ambientes de qualidade, podem fazer parcerias com os professores para que desenvolvam atividades diferentes do comum, para que as crianças e adolescentes fiquem mais envolvidas com os estudos e não se sujeitem a criminalidade. Além disso, cabe ao Conselho Tutelar uma maior investigação em relação ao trabalho infantil, para que essa situação converta-se.