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Enviada em: 19/08/2018

Desde a Primeira Revolução Industrial, período marcado pela exploração infantil nas fábricas, viu-se a necessidade de crianças e adolescentes frequentarem a Escola e gozarem de uma infância saudável. Esse fato torna-se relevante devido aos direitos que hodiernamente fazem parte da vida dessa parcela de indivíduos, que juntos constituem o futuro de uma nação. Tendo em vista esse fenômeno socioeconômico e os empecilhos que ele representa, é salutar o debate acerca desses direitos, que são amplos.             Essa construção social tem hoje, no Brasil, como principal expoente o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que trata dos privilégios e como eles devem ser garantidos pelos pais e pelo Estado, visando o pleno desenvolvimento psíquico dessa faixa etária, para que se tornem adultos saudáveis. Entretanto, na prática a educação defasada e a pouca ou ausente assistência familiar prestada, resulta em analfabetos funcionais sem nenhuma perspectiva de futuro.              Além disso, a carência de políticas públicas e programas sociais que realmente foquem nos reais problemas, agrava essa situação, como escolas integrais de qualidade que ofereçam cursos profissionalizantes e também estágios para mantê-los longe das ruas e da criminalidade. Esse fenômeno pode ser corroborado pelo filme ''Cidade de Deus'', no qual é exposto as influências que levam um jovem a virar um criminoso. Já fora das telinhas, essa questão pode ser observada nos estudos do sociólogo Emannuel Kant, nos quais ele afirma que ''O homem é, aquilo que a educação faz dele''.                 Haja vista essa problemática e os desafios que ela apresenta, é imprescindível que o Estado e a Escola sejam efetivos em suas posições. Nesse viés, cabe ao Estado viabilizar uma infância saudável para sua população, por meio de investimentos em escolas integrais de qualidade e em cursos profissionalizantes, que visem disponibilizar oportunidades. Ademais, cabe à Escola, em consonância com a Família, conscientizar os jovens do seu valor e da importância de suas ações, por meio de palestras e debates em sala de aula, além dos diálogos em casa, visando estimular os jovens a construir projetos para o futuro. Dessa forma, as questões supracitadas serão atenuadas nas próximas décadas.