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Enviada em: 20/08/2018

Durante a Revolução Industrial, as crianças eram obrigadas a realizarem jornadas de trabalho extenuantes, de modo que eram vistas como objetos dos adultos, e por conseguinte, sofriam com o "método educativo" da palmada. Ademais, hodiernamente, garotos vem cometendo gradualmente crimes graves sem serem responsabilizados adequadamente. Nesse contexto, não obstante, mediante fatos em âmbitos históricos, socioeconômicos, morais e técnicos, a problemática acerca dos direitos da criança e do adolescente se faz presente no país, o que gera discussões polêmicas nos lares brasileiros  que devem ser resolvidas.       Em primeira análise, é válido ressaltar que a maioria das famílias cria seus filhos através da violência como critério de educação, em virtude desta estratégia ser usada há varias gerações na sociedade. Nesse sentido, pode ser analisada conforme literatura machadiana, aspectos da natureza e ética humanas. Assim sendo, muitos jovens crescem inseguros, tanto que, em casos extremos, desenvolvem problemas de comportamento que podem interferir na vida pessoal e social. Destarte, foi  de suma importância a promulgação da Lei Menino Bernardo, com o propósito de exterminar  os castigos físicos e psicológicos degradantes. No entanto, os pais ainda tem o dever de determinar a vida dos pequenos, pois estes ainda não estão preparados para lidar com os problemas da sociedade.        Outrossim, jovens acima dos 16 anos já estão aptos a assumirem as responsabilidade no âmbito social. Todavia, na realidade brasileira, os adolescentes que cometem crimes hediondos não são julgados conforme a infração, e sim de acordo com a idade e permanecem em unidades de internação. Nessa perspectiva, associa-se ideário aristotélico da política como garantia da felicidade dos cidadãos, logo, se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil, à medida que a lei da redução maioridade penal não foi decretada e permanece no Senado, fato que evidencia o atraso nas proclamações de normas e corrobora o acesso cada vez mais meninos e meninas na criminalidade.              Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. É mister, portanto, que o MEC e o Ministério da Saúde criem um projeto para ser desenvolvido nas escolas e casas, o qual promova palestras e rodas de conversas recorrentes junto de médicos e psicólogos a respeito da educação sem violência, a fim de que pais, alunos e a sociedade no geral, compreendam que as bases antigas desta didática necessitam ser desfeitas, e por consequência, a população conscientizar-se-á. Ao Senado, cabe decretar a lei da redução da maioridade penal, com a intenção de conter os infratores e que estes saibam das incumbências quem têm a cumprir com a justiça. Dessa forma, a juventude saberá de seus direitos e deveres perante a lei brasileira.