A demanda de mecanismos que proporcionasse proteção e a assistência aos menores de idade implicou na criação de leis de proteção e amparo substanciais. Entretanto, o aumento da violência atinge vários segmentos da sociedade brasileira independente de quaisquer condições. Em primeiro lugar, é justo e necessário defender pessoas diante de uma vulnerabilidade face a tenra idade, incapacidade de auto defesa e a inexperiência. Os horripilantes casos de espancamento, tortura, estupro, e infanticídios podem ter suas causas nos conflitos de interesses e/ou na falta de estrutura psicológica da parte de quem pratica tais infâmias. Além disso, uma grande parcela da população está a mercê da impunidade, vítimas de crimes cometidos por aqueles que deveriam estar na escola, em casa ou mesmo envolvidos em atividades diferentes. Devido a essa proteção, muitos menores são aliciados por facções criminosas para as mais diversas atividades. Essa situação causa revolta social, assemelha-se ao determinismo social defendido por Nietzsche e não contribui para o progresso de uma democracia. Assim sendo, ambos os lados são vítimas e devem cobrar e fiscalizar a atuação do Poder Legislativo no que tange o debate e aplicação de plebiscito visando a modificação da maioridade penal e proporção penal, a manutenção da Lei da Palmada. Cabe ao Estado a criação de empregos com relação a construção de uma refinaria com capacidade para refinar o petróleo extraído em solo nacional, que, geraria milhares de empregos diretos e indiretos. Mais investimentos na saúde e educação e o combate à corrupção para atenuar a escala da violência.