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Enviada em: 22/08/2018

Na lenda de Kiriku, um bebê superdotado exige seu nascimento para tornar-se o salvador de sua aldeia. Em contraponto ao mito africano, os mais jovens precisam de suporte para que possam desenvolver seu potencial. O que não acontece no Brasil e é evidenciado pelas péssimas condições do sistema educacional e pela falta de representatividade diante da comunidade.        Em primeiro plano, seguindo o pensamento de Pitágoras de que ao educar as crianças não se precisaria repreender os adultos, a formação de um cidadão está diretamente ligada à sua educação. Nesse contexto, um cenário em que muitas crianças e adolescentes são privadas do direito de estudar cria uma geração de pessoas que não têm consciência dos seus direitos.        Outro fator, é falta de quem represente os direitos da criança e do adolescente frente a sociedade. O Conselho Tutelar, órgão que deveria defender e proteger esse grupo etário, sofre com instalações precárias e falta de pessoal. Diante disso, conselheiros tutelares são impedidos de exercer sua função de zelar pelos mais novos.        Percebe-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver esses problemas. Cabe ao Ministério da Educação, com o apoio das escolas, garantir uma educação cidadã, promovendo palestras e debates, para os estudantes e para o público externo, que visem informar quanto as normas do Instituto da Criança e do Adolescente, formando assim, uma comunidade apta a lutar pelos direitos dessa parcela da população. Além disso, as prefeituras devem investir na melhoria da infraestrutura dos Conselhos Tutelares, fornecendo melhores condições de trabalho para os conselheiros. De forma que casos em que uma criança deve enfrentar sozinha desafios e lutar pela sua sobrevivência fiquem somente na ficção.