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Enviada em: 25/08/2018

Desde a Revolução Industrial, a utilização da mão de obra infantil para o auxílio de atividades destinadas para adultos era corriqueiro e a vida das crianças eram bruscamente transformadas em maior de idade. Essa prática ainda é comum na sociedade brasileira do século XXI, favorecendo desafios para os direitos destinados as crianças e adolescentes no Brasil. Perante a isso, esse panorama suscita dois dilemas: o aumento da violência infantil e  a precariedade da educação pública.     Em primeira análise, o meio que as crianças e adolescentes estão inseridos é responsável pela ascensão da violência infantil. Percebe-se que o primeiro contato social   que  o bebê tem é  com seus familiares e suas ações tornam-se inconscientemente moldes reflexo das realizadas pelos parentes. Todavia, existem casos de famílias que violentam  dos seus próprios filhos a realizarem atividades excessivas e cansativas, no qual essas atitudes representam  uma violação explícita aos Direitos Constitucionais direcionados à criança e ao adolescente visto que tal hostilidade, muitas vezes, propõe a morte do menor de idade. Isso fica perceptível, na novela "Malhação-Vidas Brasileiras" da diretora Patrícia Moretzsohn, em que retrata o histórico de um garoto que decidiu aventurar de morar na rua, devido aos espancamentos dados pelo seu padrasto. Apesar de fictício,  esse exemplo é comum entre os jovens brasileiros que preferem morar na rua do que viver sobre tal atrocidade.     Além disso, outro ponto que merece destaque refere-se à precária rede de educação pública. Segundo sociólogo Paulo Freire: "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda", citação essa que é pouco valorizada pelo poder público do Brasil, já que a precária estrutura escolar e a escassa banca de educadores são, por exemplo, pontos que necessitam de maiores investimentos governamentais na busca da educação de qualidade para todos. Por isso, essa prática contribui para evasão de muitas crianças e jovens que acham que a educação não será um caminho para o seu futuro.        Nessa perspectiva, portanto, devem ser criadas medidas paliativas no favorecimento aos direitos à criança e ao adolescente no Brasil. Para atenuar o problema, o Estado, junto ao Ministério da Educação, deve promover debates socioeducativos para diversas famílias, por meio de psicólogos que ensinem aos pais de como lidar com seus filhos e saberem o quanto são importantes para sua vida. Ademais, cabe ao governo favorecer concursos públicos na área educativa, no intuito de aumentar a quantidade de professores capacitados a ensinarem os menores de idade. Vale salientar do governo fazer constantemente manuntenção nas escolas, a fim da educação pública do Brasil passar por uma evolução.