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Enviada em: 26/08/2018

A consolidação das democracias ocidentais durante todo o século XX, tinha como um de seus pilares à promoção da igualdade tanto jurídica, quanto em muitos casos, econômica  entre os indivíduos. Contudo, vê-se que diversos grupos ainda continuam política e economicamente marginalizados. O pouco amparo por parte do setor público dado  à criança e ao adolescente de periferia no Brasil, encaixa-se. Nessa perspectiva, é cabível pontuar às raízes por trás dessa lógica excludente que persiste ligado intrinsecamente na contempôraneidade.       Em primeira instância, é perceptível o continuísmo substancial de uma atmosfera negligênciadora dos jovens pobres no país. Os estereótipos  errôneos que fazem menção a invalidez e inferioridade desses periféricos, ratificam uma sociedade não adepta aos valores inclusivistas. Nesse âmbito ocorre um segregação deturpada dos mesmos. Por conseguinte, verifica-se um segmento governamental incipiente tangente à promover um suporte legal pleno, e dimensionador da heterogeneidade potencialmente verificada.       Outrossim, a marginalização dos jovens pobres de comunidade encontra subterfúgios no viés tradicionalista erguido à gênese da sociedade brasileira. À época colonial, era comum esses indivíduos não desfrutarem de uma educação e vida substancial. Embora o intervalo de tempo seja significativo, a formação educacional e o reconhecimento do jovem como um cidadão ainda carece de uma força externa atuante, visto que permanece quase em estágio inercial. Dissarte, é bassilar à mudança na mentalidade retrógrada imperante no território brasileiro, visando a concretização de um círculo educacional inovador.           Portanto, contata-se que ações se fazem necessárias para equacionar o problema. É de suma importância que o MINC(Ministério da cultura) aliado à ONGs e instituições filantrópicas viabilizem a oportunidade através de práticas socioeducativas, esportivas e culturais, como por exemplo: peças de teatro, aulas de dança, rodas de capoeira e oficinas de leitura, capoeira e etc. Fazendo com que à arte e a cultura possa se constituir como um meio dignificante e inclusivo. Assim sendo, poder-se-à verificar a aplicação efetiva de valores morais e empáticos inerentes a construção de um país melhor.