Materiais:
Enviada em: 27/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Entretanto, quando colocados frente ao cenário dos direitos das crianças e adolescentes na atual sociedade brasileira estes ideais são apurados na teoria, mas na pratica a problemática persiste. Visto a persistência de casos de violência infantil  e carência dos direitos básicos previstos na constituição.      É indubitável que a violência infantil esteja entre as causas do problema. Segundo o filosofo inglês John Locke, o homem nasce como uma folha em branco que é preenchida através das experiências vividas. De maneira análoga, a agressão física e psicológica muitas vezes utilizada através da família como método educacional, acaba por gerar consequências graves ao desenvolvimento dos jovens. Podendo criar traumas e assim se tornando-se mais suscetíveis a doenças psicológicas, ou até mesmo enraizar esse comportamento na cultura do individuo que o reproduzirá futuramente.     Ademais, alimentação inadequada, baixo incentivo a educação e lazer, e casos de trabalho infantil demonstram a quebra dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Um exemplo foi a descoberta feita pela secretaria de assistência social em 2017, em que crianças de 5 a 12 anos trabalhavam em casas de farinha no Acre. Estas situações degradantes auxiliam no aumento de crianças com baixas condições de vida e criminalização infantil, visto que muitas recorrem ao crime pela falta de expectativas de melhoria social e necessidade de adquirir recursos mínimos para a sobrevivência.      Para amenizar os fatos aqui discutidos, o governo junto a Conselho Tutelar devem por meio da escola conscientizar a comunidade da importância da queixa, e disponibilizar psicólogos e canais de denuncia dentro da própria intuição para que a criança se sinta segura e tenha suporte. Por fim Ong's junto ao ECA devem criar programas de reinserção de crianças a cultura e educação, pondo em pratica os ideais Iluministas.