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Enviada em: 30/08/2018

Segundo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da ''modernidade líquida'', vivenciada durante o século xx. Analisando o pensamento do sociólogo polonês, essa realidade imediata perpetua-se com a questão dos direitos da criança e do adolescente no Brasil, e em detrimento dos direitos civis e humanos, efetiva-se como uma das maiores incógnitas do território brasileiro.     É incontestável que os aspéctos governamentais estejam entre as principais causas dos benefícios voltados apenas para os referidos indivíduos. De acordo com o artigo 3 da constituição brasileira, explanda o dever estatal de construir uma sociedade livre, justa e solidária, garantindo o desenvolvimento nacional. No entanto, seguindo últimos dados relacionados aos crimes de menores de 18 anos, firam quase 60 mil ocorrências registradas pela Vara de Infância e Juventude, a ação legal encontra-se distante no país, uma vez que houver ausência das punições cabíveis para esses menores infratores.    Da mesma forma, evidencia-se que legislação como a ''lei da Palmada'' protetora das crianças e adolescente como impulsionadora do problema. Segundo Michel de Montaigne, a mais honrosa das ocupações é servir o público e ser útil às pessoas. No entanto, de maneira análoga ao pensamento do filósofo, a atuação produtiva à sociedade encontra-se distante no país, uma vez que ao mesmo tempo que essa lei defende os menores criminosos coloca-se em risco a segurança do cidadão de bem.      O combate à liquidez, citada inicialmente, a fim de conter o avanço de crimes praticados por os jovens supracitados, deve tornar-se efetivo, postos que os direitos garantidos a eles garantem a resistência do problema. Sendo assim, é necessário que os governantes alterem a maior idade para 16 anos, promovendo então a segurança do estado. Aliado a isso, o MinC (Ministério da Cultura) deve implementar políticas públicas no campo cultural, afim de combater o aumento relevante de boletins de ocorrência como tráfico de drogas (o mais cometido) e depois o de roubo qualificado. Construindo-se, então, uma sociedade mais fiel aos princípios da constituição.