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Enviada em: 30/10/2017

No modelo de sociedade atual todos os indivíduos devem ter seus direitos de proteção e cidadania defendidos e assegurados por lei. Para as crianças e adolescentes brasileiros, esses direitos são controlados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Infelizmente nem sempre esses privilégios são respeitados no Brasil fazendo com que esses jovens passem por situações de abandono, violência e exploração do trabalho infantil dentre outros, demonstrando assim a necessidade de mudanças no sistema atual.            Em primeiro lugar, pode-se destacar a grave situação de crianças e jovens abandonados no Brasil. Muitas vezes os pais não tem condição financeira de criar seus filhos, expondo-os à situações de perigo ao serem abandonados nas ruas, podendo esses se juntar ao crime com a expectativa de uma vida melhor e falta de instrução. Nesse contexto podem se tornar vítimas da violência que ocorre nas cidades quando não, em suas próprias casas, por aqueles que deveriam protegê-los e não, agredi-los.            E em segundo lugar, pode-se mencionar a alarmante situação da exploração infantil vivenciada por várias crianças e adolescentes no Brasil, que se vêem muitas vezes obrigadas a largar os estudos para trabalhar e ajudar seus pais em casa. São serviços como vender balas em sinaleiros por exemplo, sendo que alguns chegam a trabalhar o dia todo em lavouras em troca de um prato de comida, segundo depoimentos passados em programas sociais tais como o Criança Esperança da rede Globo.                Finalmente, compreende-se que para o correto cumprimento dos direitos dos jovens e adolescentes, é necessário que toda a sociedade se empenhe em fazer a lei acontecer. As pessoas devem comunicar as autoridades toda vez que virem um ato que vai contra os direitos daqueles, tais como violência ou qualquer tipo de exploração. O Estado então deve intervir sobre a realidade em que se encontra aquele jovem e apresentar soluções que o integre na sociedade, retomando assim seus direitos violados.