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Enviada em: 12/06/2018

No documentário “A dieta do palhaço”, um rapaz saudável e atlético se submeteu a uma dieta exclusiva de “fasts foods” por trinta dias. Ao final desse desafio, ele havia adquirido problemas cardiovasculares e respiratórios, de modo a comprovar a importância de uma dieta equilibrada para o bem estar dos indivíduos. Não é difícil perceber, contudo, que milhões de cidadãos deixam a desejar nesse quesito e, como consequência, sofrem com as terríveis doenças.    Para entender as causas desse problema, convém, em um primeiro plano, analisar o contexto econômico mundial. Isso porque com a premissa atual de que tempo é dinheiro, o mercado exige cada vez mais dos trabalhadores que, para atenderem a demanda de serviços, abrem mão da procura por alimentos saudáveis no dia-a-dia e tendem e a excluir a prática de exercícios da rotina. Entretanto, esse é um tiro nos próprios pés, pois esses dois fatores combinados diminuem a disposição e a qualidade de vida dos indivíduos.    Além disso, a mentalidade imediatista da população também contribui para que a alimentação saudável não seja tratada como prioridade. Através do pensamento de “viva o hoje”, a busca por prazeres rápidos é potencializada e as pessoas optam por alimentos muito saborosos, porém pouquíssimos nutritivos. Esse hábito, no entanto, se torna um ciclo vicioso, pois não leva em consideração os danos que essas escolhas podem acarretar no futuro, e começa cada vez mais cedo, prova disso é o crescimento do número de casos de obesidade infantil em todo o mundo.    Fica claro, portanto, que o problema em voga é bastante complexo e as causas para ele devem ser resolvidas. Em um primeiro momento, o Ministério da Saúde poderia fiscalizar empresas sobre a alimentação dos funcionários e incentivá-la não só a discutir, por meio de palestras, sobre a alimentação saudável e seus benefícios, mas também a oferecer atividades físicas semanais entre os trabalhadores, a fim de que os exercícios se tornem parte da rotina deles. Ademais, os Ministérios da Saúde e da Educação, conjuntamente, podem formular cardápios nutritivos para as escolas, de forma a ensinar aos alunos que é possível a existência de comidas saudáveis e saborosas e a diminuir os índices de obesidade entre as crianças.