Materiais:
Enviada em: 12/06/2018

A humanidade do século XXI vive em um mundo modernizado, consequência esta da revolução industrial, que foi um grande marco e acarretou em diversas mudanças no modo de agir e até mesmo de pensar, que vai da busca contínua por evolução à ideia de tempo como dinheiro. Entretanto, tal situação, infelizmente, traz para a atualidade negatividades, dentre elas a própria alimentação desregulamentada do homem moderno, sendo este direcionado a essa opção por diversos fatores: a manipulação, o capitalismo e a mobilidade.      A priori, é crucial compreender as próprias industrias alimentícias que tem por base os ideais capitalista, em que sempre o lucro esta em primeiro plano, buscando por maior consumo a partir de mecanismos como os preços baixos, maior praticidade e propagandas que estimulam o consumo exagerado. Tal cenário pode ser entendido pelo pensamento marxista em que as classes dominantes manipulam  as mais baixas mascarando os malefícios desses 'novos alimentos' a partir, por exemplo, da omissão parcial de tabelas nutricionais e uso de agrotóxicos, ou até mesmo associando o sentimento de felicidade ao consumo desenfreado.         A posteriori, é essencial entender que a própria disponibilização e mobilidade das grandes cidades brasileiras influenciam de forma intencional nessa alimentação desregulada, já que é notório que a cada esquina existem lanchonetes que comercializam esses produtos alimentícios, e esse número se intensifica quando localizado perto de instituições educacionais, bairros comerciais, e até hospitais. Juntando esse fator ao uso cada vez mais elevado de transporte locomotivos que como agentes indutores contribuem para a diminuição de exercícios físicos, como caminhadas, antes praticados, aumentando o sedentarismo na vida moderna.       Por fim, torna-se conclusivo a necessidade de diretrizes para reverter esse problema da modernidade que impende uma vida mais saudável, a partir de mecanismos com soluções permanentes, como a implementação de alimentos de alto valor nutricional e menos modificados nos cardápios de âmbitos educacionais, por meio do Ministério da Educação, com o objetivo de influenciar nos bons hábitos alimentares desde de cedo, além de uma fiscalização  mais rígida e menos subjetiva,  em industrias alimentícias, colocado em primeiro plano o bem estar da população e não a lucratividade, por parte do Governo, juntamente com uma maior conscientização direcionada a população que carece de conhecimento sobre o assunto, aumentando a criticidade desses e diminuindo o risco de manipulações e alienações.