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Enviada em: 01/10/2018

Desde o fim da Guerra Fria e a imposição do modelo econômico capitalista, cresce no mundo o consumo desenfreado. Tal situação tem interferido na alimentação da sociedade que ao ser influenciada pelos produtos industriais, pode causar danos à saúde e ao corpo. Nesse contexto, deve-se analisar como o culto à aparência e a ausência de investimentos governamentais corroboram para a persistência da problemática em questão.    Mormente, deve-se perceber que com o desenvolvimento dos setores alimentícios e estéticos, parte da população vive em função da veneração física. Isso ocorre também por causa dos padrões sociais que criaram esteriótipos sobre a beleza e consequentemente obrigam algumas pessoas aderir na luta incessante por esse viés. Nesse sentido, há o surgimento de métodos radicais para o emagrecimento que prejudica os hábitos alimentares dessas pessoas como a restrição ou ausência da comida por medo de engordar ou uso de anabolizantes e medicamentos que além de afetar a alimentação, também causa prejuízos à saúde como, por exemplo, o surgimento de doenças como a anorexia. Tal caso ocorreu com a cantora e atriz mexicana, Anahí, que devido a essa veneração, quase chegou ao óbito depois de ter desenvolvido anorexia nervosa.     Ademais, existe uma certa omissão do governo diante do assunto. Afinal, nas escolas públicas do país, nem todos os alunos tem direito à bons hábitos alimentares justamente pela falta de incentivo financeiro do Governo, em prol também da garantia de uma saúde de qualidade defendia segundo a Carta Magna. Outro fator comum que omite a participação desse órgão é o uso inadequado de agrotóxicos na produção agrícola brasileira, pois apesar de alguns tipos desses pesticidas serem proibidos em outros países, o Brasil permanece utilizando-os, o que culmina no aclive de doenças. Prova disso, são os dados divulgados pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) que constatou um aumento de 823 mil toneladas na compra de agrotóxicos, cujo boa parte são prejudiciais.     Torna-se evidente, portanto, a garantia de uma alimentação saudável para todos os cidadãos. Cabe ao Governo em parceria com a mídia desmitificar a visão imposta pela sociedade em relação à beleza, através de conteúdos propagandistas que enalteça como belo a diversidade de pessoas sem restrição ao corpo, cabelo, raça ou etnia, assim toda camada social se sentirá acolhida e  esses tipos de pessoas não serão mais vítimas de uma crise compulsória que prejudique sua saúde e sua alimentação. Por fim, o Ministério da Educação (MEC) em parceria com o poder Executivo deve garantir a democratização alimentar aos alunos, através da figura de um nutricionista que regularize. Por fim, o poder Legislativo deve criar leis que condenem o uso de determinados agrotóxicos. Destarte, o país será mais saudável.