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Enviada em: 03/10/2018

Segundo o filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso “tudo está em constante transformação”, dessa maneira, pode-se associar à alimentação do homem, tendo em vista que os hábitos alimentares comportam grandes mudanças ao longo do tempo. Na contemporaneidade, um atributo recorrente à alimentação consistem em problemas sérios de saúde, em que estes encontram-se muito presentes no século XXI. Dessarte, torna-se necessário a análise e discussão acerca dessas questões.        Em primeiro momento, é importante frisar que sistema econômico capitalista é um mecanismos central na problemática dos hábitos alimentares a partir dos anos 2000. Conforme os filósofos Adorno e Horkheimer, o capitalismo vende em seus produtos uma pseudo-felicidade que encaminha o indivíduo para o consumo compulsivo, o que gera uma sociedade dependente do trabalho e inserida em um cotidiano acelerado. Nesse sentido, o tempo para alimentação reduz e a preferência por alimentos rápidos eleva-se, aumentando o consumo de produtos industrializados que contém substâncias prejudiciais ao organismo, como sódio em excesso, conservantes e gorduras trans.        Atrelado a isso, a constante má alimentação e a escassa prática de exercícios físicos desencadeiam um panorama preocupante: a grande ascensão de uma doença oriunda dessas deficiências, a obesidade. A OMS, Organização Mundial de Saúde, estima que, em 2025, mais de 700 milhões de adultos estejam obesos, ou seja, uma grande quantidade de pessoas estará submetida a uma vida repleta de problemas, sejam eles patológicos ou sociais. Tendo em vista que, além de sofrer com doenças do excesso de peso, os obesos sofrem preconceitos por parte de uma sociedade que impõe constantemente rótulos de corpo perfeito.         Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolver essa problemática. Assim sendo, o Ministério da Saúde, em parceria com nutricionistas, deve organizar eventos em praças públicas que tratem da problemática da má alimentação, realizando oficinas de como preparar refeições com produtos orgânicos a fim de evidenciar a importância e alternativas para uma vida saudável. Outrossim, utilizar a mídia como ferramenta para disseminar informações em comerciais sobre a obesidade e suas vertentes em saúde e no meio social, com o objetivo de ajudar as pessoas a conhecerem a doença da forma correta. Dessa forma, a problemática da alimentação poderá ser minimizada.