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Enviada em: 04/10/2018

A alimentação é uma necessidade vital do ser humano, e que ao longo dos anos vem se modificando. Por meio dos avanços tecnológicos a sociedade desenvolveu formas para a produção rápida de alimentos, facilitando o método de produção alimentícia e a obtenção deles por parte da população. Entretanto, com essa evolução surgiram os maus hábitos alimentares. Diante disso, tornam-se passíveis de discussão os problemas enfrentados, hoje, no que se refere à questão da alimentação, principalmente, em relação ao grande consumo de fast-foods e a obesidade.     Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o estilo de vida urbano e a globalização têm grande influência no comportamento das pessoas. Neste sentido, os serviços de deliverys e comidas industrializadas estão presentes no cotidiano de grande parte da população. Desta forma, fazendo um paralelo com a ideia de modernidade líquida de Zygmunt Bauman, parece que, hoje, o prazer imediato e o pouco cuidado com o futuro têm sido prioridade na vida do indivíduo brasileiro, que prefere o mais rápido e deixa de lado o que pode, realmente, alimentá-lo de forma saudável. Sendo assim, indivíduos que consomem alimentos não-saudáveis com frequência, seja por conta dos baixos preços ou pela falta de tempo para se alimentar melhor, podem desenvolver problemas de saúde, como a obesidade, aumento do colesterol, diabetes, entre tantas outras doenças.     Em segundo lugar, é fundamental pontuar que a obesidade é um dos principais problemas causados pela má alimentação. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de pessoas acima do peso no País já é maior do que a metade da população, atingindo 52% em 2015. Essa realidade entra em consonância à tese da “Anomia Social”, proposta por Durkheim, a qual demonstra que um fato simples pode causar um desequilíbrio na sociedade quando ocorre um extenso exagero, como o crescimento no número de pessoas obesas no País.     Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Ministério da Saúde, aliado com as escolas, desenvolva projetos eficazes de instrução nutricional e reeducação alimentar, para crianças e adultos, por meio de materiais didáticos e programas educacionais, além de palestras com profissionais da área. Ademais, seria viável o acompanhamento de um nutricionista na composição do cardápio da merenda escolar e também nas refeições das universidades. Dessa forma, a boa alimentação se tornará um hábito na vida de grande parte da população.