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Enviada em: 11/10/2018

Com o advento da globalização, muitos padrões se perpetuaram pelo mundo, inclusive tendências alimentares. Devido ao fácil acesso, os alimentos industrializados vem cada vez mais se tornando presente em nosso cotidiano, acometendo principalmente, a saúde de crianças e jovens. O cenário é tão grave, que, segundo dados da OMS, em 2025 cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso. São necessárias ações preventivas de saúde comunitárias, e estímulos a atividades físicas, caso contrário teremos uma geração propensa a uma série de doenças de forma prematura.    A hereditariedade dos padrões de consumo também está atrelada à problemática, segundo John Locke, o indivíduo nasce como uma folha em branco e é constituído por suas relações externas. Por esse viés, podemos notar então, a influência que as propagandas tem no desenvolvimento das gerações, alimentos muitas vezes ditos como saudáveis, altamente calóricos e de baixo teor nutritivo, que, ao longo do tempo, acarretará em doenças como diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares, que se não tratados a tempo, podem se tornarem irreversíveis.   Além disso, um levantamento feito pelo IBGE, mostra que desde a década de 70, o sobrepeso dos jovens somado com a falta de exercícios, vem disparando ano após ano. De, 2008 a 2009, a taxa de jovens com excesso de peso cresceu 14,2%, apesar de no mesmo ano a porcentagem de jovens praticantes de algum esporte mantinha-se em 43,1%, mas nos anos seguintes, a taxa decaiu significativamente.   Portanto, é necessário que o Ministério da Educação em prol com as secretarias municipais, desenvolvam nas escolas atividades extracurriculares, com a participação de nutricionistas e nutrólogos, visando desenvolver não só no ambiente escolar, mas em parceria com os pais, debates sobre alimentação saudável e os benefícios que a mesma proporciona, é de fundamental importância, conscientizar desde os primeiros anos escolares, para que se torne um estilo de vida.