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Enviada em: 18/10/2018

A obesidade tornou-se um problema de saúde pública. Mais da metade da população brasileira está acima do peso. A busca pelo sabor e pela praticidade na hora de se alimentar frequentemente auxilia a manifestação dessa doença, contudo, esse não é o único fator.      O excesso de peso pode ser causado por condições genéticas e por maus hábitos. Refeições feitas em horários irregulares e a má qualidade de sono, motivada pelo estresse, são fatores que contribuem para o desenvolvimento dessa disfunção, pois desestabilizam o metabolismo e deixam a digestão mais lenta. Outro elemento colaborador é o sedentarismo, já que a quantidade de calorias ingeridas é maior do que o seu gasto. Além disso, comer enquanto assiste televisão ou usa o celular causa um efeito nocivo pois a atenção da pessoa está focada no aparelho e ela não percebe quando já está satisfeita. Essa situação pode promover a ingestão de alimentos além do necessário e, consequentemente, o aumento de peso.      Ademais, o tempo reduzido para o preparo de refeições adequadas, causado pela correria do dia a dia, estimula o consumo de alimentos industrializados. Com alto teor de sal, açúcar ou gordura, essas comidas aumentam a chance do surgimento de doenças crônicas como a aterosclerose, doença causada pela inflamação de veias devido ao acúmulo de gordura, a diabetes tipo 2 e a hipertensão, motivadas, respectivamente, pela ingestão elevada de sódio e de doces.        Em vista dos argumentos apresentados, é fundamental que o indivíduo não só substitua os alimentos industrializados pelos naturais como frutas e verduras, mas também pratique atividades físicas. Além disso, os restaurantes devem promover um cardápio com opções saudáveis e práticas de forma que a população possa se alimentar bem e em pouco tempo. Essas medidas, somadas à campanhas da mídia que conscientizem a sociedade sobre os perigos da obesidade, podem diminuir o número de pessoas afetadas por essa doença.