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Enviada em: 30/10/2018

A Constituição Federal Brasileira de 1988 assegura a todos os indivíduos um sistema de saúde de qualidade e bem-estar socia. Conquanto, a sociedade hodierna, acelerada e sintética, recheada de problemas relacionados à má alimentação e ausência de educação alimentar, impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito constitucional na prática. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências e possível solução de tal postura negligente para a sociedade brasileira.    Indubitavelmente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Ocupando a nona posição da economia mundial (segundo o Fundo Monetário Internacional), o Brasil também deveria ser destaque na educação. Contudo, a realidade avança em sentido oposto, refletida no adoecimento da população (desequilíbrio psicológico, bulimia, hipertensão e diabetes por exemplo) que tem como causa a obesidade. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de pessoas acima do peso no Brasil já é maior do que a metade da população, atingindo 52% em 2015. Diante do exposto é inadmissível que os governantes não tomem atitude, uma ação efetiva para redução dessas estatísticas.     Faz-se mister, ainda, salientar que a correria do mundo contemporâneo é um grande impulsionador do problema da obesidade na população. De acordo com Zigmund Bouman, filosofo polonês, “Vivemos em tempos líquidos em que nada é para durar”. Nesse contexto o prazer imediato e o pouco cuidado com o futuro têm sido prioridade na vida do indivíduo brasileiro, infelizmente.    A fim de minorar esse impasse, o Ministério da Saúde deve fomentar parcerias com a sociedade, escolas e universidade, por meio de debates e discussões rápidas e eficientes com a participação de nutricionistas e utilização de aulas de gastronomia, com o objetivo de começar a tratar o problema desde a base, no intuito de garantir que a alimentação seja um ingrediente de transformação sadia e promissora para a sociedade.