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Enviada em: 31/10/2018

A globalização modificou o aspecto alimentar populacional. A oferta de produtos industrializados de baixo teor nutricional acarretou no aumento de indivíduos obesos e desnutridos. As pessoas afetadas por tal fato são as crianças, que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma a cada três crianças são obesas. É a partir desse contexto, que as consequências da obesidade juntamente a causa da modificação alimentar infantil no século XXI merecem ser analisadas.       Primeiramente, é válido ressaltar que o excesso de gordura associado ao sedentarismo leva o indivíduo a ter predisposição à doenças como diabetes, hipertensão, entre outras. E na infância, a chance de adquirir tais enfermidades na fase adulta é maior. De acordo com a OMS, o risco de crianças obesas tornarem-se hipertensas ou diabéticas é três vezes maior que aquelas que não possuem excesso de peso. Portanto, a obesidade infantil é um perigo à saúde dos indivíduos.       Pontua-se, como causa da má alimentação infantil, a quantidade de comidas industrializadas e pouco nutritivas ofertadas aos jovens. Tal consumo é induzido por propagandas influenciadoras, como o comercial de um achocolatado que retrata a agilidade adquirida ao tomá-lo, onde a criança "não poderia ficar de fora". Conforme a Psicologia do Desenvolvimento, é na fase infantojuvenil que as pessoas sofrem mais influências de publicidade, pelo fato de serem mais vulneráveis à indução. Logo, o papel das propagandas torna-se evidente no hábito alimentar das crianças.       Assim, tendo em vista os perigos decorridos do excesso de gordura na infância, o Ministério da Educação deve investir na formação de docentes por meio da criação de novas disciplinas curriculares que discutam a importância de uma alimentação saudável e preparem de forma apropriada os estudantes do curso de licenciatura. Dessa forma, será possível garantir uma educação alimentar que, de fato, ensine as crianças a necessidade de um bom hábito nutricional. Só então, seremos uma sociedade que promove a consciência alimentícia.