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Enviada em: 07/12/2018

"Consumo, logo existo." A frase de Zigmunt Bauman, sociólogo polonês, permite-nos refletir sobre como, em nossos dias, a condição indispensável à vida é o consumo. Nesse cenário, inserem-se os "fast-foods" e os diversos alimentos industrializados e calóricos, consumidos indiscriminadamente por muitas pessoas. Entre os fatores relacionados a essa problemática, destacam-se a obesidade e falta de educação alimentar.   O documentário estadunidense, "Super Size Me," retrata os efeitos da "alimentação rápida" e como isso afeta diretamente a vida das pessoas. O protagonista Morgan, que antes seguia uma alimentação variada, passa a comer por um mês apenas no McDonald's. Após os trinta dias, Morgan aumentou o seu peso em onze quilos a mais, além de sofrer alterações de humor, disfunção sexual e danos ao fígado. Vale destacar que o intérprete levou quatorze meses para perder os quilos que ganhara e que a cultura de "lanches rápidos" tem consequências desastrosas.  Ademais, a falta de educação alimentar dos jovens brasileiros têm crescido de forma alarmante no país. As docerias e empresas alimentícias voltam-se para o público mais jovem, o que incita desejos pelos produtos, fator que pode ser amenizado com a ajuda da família, entretanto, na maior parte das vezes, não é este o caso. Vale ressaltar que, segundo o Erica, — Estudos de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes —, o consumo de refrigerantes e balas por parte dos mais jovens excede frutas, verduras e legumes.   Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas para combater essa problemática. Desse modo, o Ministério da saúde e a mídia deve estimular a alimentação saudável, por meio de propagandas e divulgação de palestras e debates, com depoimentos, documentários e pesquisas feitas acerca do assunto, de modo que a população jovem tenha conhecimento sobre o problema e suas consequências para a humanidade. Espera-se, com isso, que a cultura do "fast-foods" seja desconstruída.