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Enviada em: 21/02/2019

“Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.” Essa assertiva do poeta chileno Pablo Neruda nos permite ponderar sobre como a alimentação no século XXI representa uma adversidade a ser enfrentada de maneira mais firme pela malha social. Nesse sentido, é de responsabilidade analisarmos as principais causas desse impasse no âmbito social e ético.      Em primeiro lugar, convém ressaltarmos que, de acordo com o Portal EBC (Empresa Brasil de Comunicação), o índice de compras por meio de fastfood cresceu cerca de 40,5% nos últimos 3 anos no Brasil. Referente ao que mencionado, destacamos a praticidade ao ter o alimento, o sedentarismo e a obesidade como sendo os principais fatores para o aumento dessa taxa, uma vez que tais pretextos influenciam no corpo social. Assim, é inaceitável que uma plaga globalizada seja refém do capitalismo, e não veja que isso afeta diretamente à saúde.       Por conseguinte, a má educação alimentar está diretamente relacionada com aquilo que já dizia o filósofo Hans Jonas, na sua obra “A ética da responsabilidade”, em relação às consequências vindouras. A esse respeito, o autor relata que nossa ação hoje não deve comprometer pensamentos futuros, o que nesse caso, pode-se associa tal fato com a indiligência de que as ações momentâneas não irão acarretar sequelas imediatas. Portanto, é inadmissível que isso permaneça de maneira evidente na sociedade causando malefícios para os indivíduos.      Diante do exposto, entendemos que o problema relacionado à alimentação requer ações mais concretas para serem atenuadas em nosso país. Sob esse viés, o Ministério Público deve realizar medidas para que a população se aproprie das questões inerentes a esse tipo de problemática, por meio de campanhas midiáticas que visem atingir em especial o público alvo, e então, informar sobre possíveis maneiras de ter uma reeducação alimentar e se manter saudável. Desse modo, esperamos minimizar a realidade da má alimentação no Brasil.