Materiais:
Enviada em: 17/03/2019

Na série “this is us”, o drama é vivenciado por Kate, que temporada após temporada inicia dietas e tenta perder peso, a fim de deixar nítido, os problemas de saúde que podem surgir por conta da obesidade. Nesse sentido, mostra também como o preconceito pode ser sutil na forma de olhar, falar ou em um pequeno gesto e, assim, dificultando a autoaceitação corporal. Desse modo, percebe-se que há uma correlação entre os efeitos da má alimentação e à obesidade.               Em primeiro lugar, é importante ressaltar os efeitos da má alimentação que estão atrelados a uma vida corriqueira e imediatista da sociedade contemporânea. Depois da segunda guerra mundial, o capitalismo sofreu uma constante evolução e notória os dias de hoje. Dessa forma, aumentaram-se os números de produtos industrializados e a criação de redes de “fast-foods” e, consequentemente, o descaso com à saúde devido as longas jornadas de trabalho impossibilitando-os seguir uma dieta nutricional como Kate. Então, nota-se que o estilo de vida moderno faz com que os indivíduos busquem por alimentos mais práticos e menos saudáveis.                 Por conseguinte, evidencia-se um padrão elevado de indivíduos que são vítimas da obesidade, influenciadas pela publicidade das redes alimentícias. No documentário “super size me” (2004), por exemplo, é avaliado um homem que permanece durante um mês alimentando-se de hambúrguer, batata frita e refrigerante nos “fast-foods”. Ao final desse mês, é feito exames para avaliar a gordura corporal como as triglicérides e o colesterol, no qual é comprovado o seu excesso de gordura e o risco de infarto. Dessa forma, observa-se que o crescimento das redes e o investimento em publicidade, faz com que os indivíduos optem por esses alimentos, por serem mais práticos e por apresentarem um custo mais acessível do que os saudáveis.               Fica claro, portanto, que deve-se estimular a sociedade que vive em tempos líquidos a se tornar menos imediatista, como dizia Zygmunt Bauman e preocupar-se em seguir uma alimentação saudável. Cabe ao governo oferecer programas que facilitem a compra de alimentos orgânicos, financiando a compra de pequenos produtores e por consequência, abaixando o custo desses produtos. Sendo assim, os alimentos saudáveis seriam mais acessíveis à população. Além disso, compete à mídia propagar os malefícios causados pelos “fast-foods” como retratado no documentário e promover modelos de vidas mais saudáveis como a busca por uma orientação nutricional. Logo, o número de doenças como hipertensão e infarto reduziria radicalmente.