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Enviada em: 22/04/2017

A Revolução Verde proporcionou a mecanização do campo e a disseminação de insumos e sementes modificadas. Apesar de terem gerado o aumento da produção, algumas dessas tecnologias são apontadas como causa de problemas na alimentação, na contemporaneidade. Fatores de ordem histórica e educacional caracterizam a problemática.   Com o fim da Guerra Fria, houve a hegemonia dos Estados Unidos e a difusão do capitalismo. Esse sistema, que é caracterizado pelo consumismo, inclusive no setor alimentício, leva as pessoas a comprar mais alimentos industrializados, o que acarreta malefícios para a saúde. O materialismo histórico defendido por Marx, o qual afirma que o modo de produção determina as características da  sociedade, ratifica isso.   Ademais, a carência de uma educação alimentar também representa outra causa. Devido ao fato das escolas não abordarem questões alimentícias nas aulas, muitas crianças crescem sem apresentar consciência acerca da importância de uma dieta saudável. Logo, são propensas a desenvolver diabetes, obesidade, bem como câncer e novas alergias devido aos alimentos transgênicos. Na Europa, por exemplo, vários países baniram o cultivo dos organismos geneticamente modificados.  É notória, portanto, a relevância de fatores de cunho histórico e educacional na temática supracitada. Nesse viés, cabe ao governo, por intermédio de suas organizações responsáveis, o papel de promover a diminuição no uso de agrotóxicos e OGM's. Tal medida pode ser efetivada por meio de leis que estabeleçam um limite na utilização desses produtos. Outrossim, as escolas, em consonância com ONG's de defesa do consumidor, devem conscientizar a população acerca dos riscos de uma má alimentação. Tal medida pode ser efetivada por meio de palestras, debates, trabalhos e anúncios e campanhas nos principais veículos de comunicação. Assim, será possível, de fato, solucionar esses problemas.