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Enviada em: 27/05/2017

Ao criticar o capitalismo, o sociólogo Karl Marx, considera que ele é o responsável por uma sociedade desigual, que visa apenas a competição para se produzir cada vez mais e melhor. Com a eclosão da revolução industrial, houve a expansão da agricultura e a introdução do agronegócio, o que contribuiu para que essa busca por produzir sempre o “melhor” se intensificasse. Desse modo, pode-se inferir sobre a criação de diversos produtos modificados, principalmente no âmbito alimentar.      Nesse contexto, nota-se que muitas vezes se utiliza erroneamente o pretexto de que a produção de alimento em maior escala, diminuirá a fome no mundo. Mas o problema não se trata da falta de comida, mas sim da má distribuição, como proposto pela Teoria Demográfica Reformista.     Assim, temos a má alimentação como fator crucial do desencadeamento de doenças. Fast foods, gorduras, doces e refrigerantes compõem o cardápio preferido das crianças e dos adolescentes. A ingestão compulsiva e desenfreada de comida gera um problema contemporâneo preocupante: a Obesidade.     Outro fator existente, é o intenso uso de agrotóxicos nos alimentos, que contribui para originar pragas a cada dia mais resistentes devido a inúmeras mutações. Ademais, deve-se pensar na questão ética e em até onde vai o direito do ser humano de alterar a natureza na criação de transgênicos, visto que eles contribuem diretamente para o aumento dos transtornos alimentares e o comprometimento da saúde dos indivíduos.    Sendo assim, as famílias devem aderir hábitos saudáveis através do acompanhamento nutricional. Em adição, os meios de comunicação de massa podem divulgar a importância da análise dos rótulos na compra de alimentos, assim como os riscos que alguns produtos trazem para a saúde por meio de propagandas e documentários. Por último, o ministério da saúde pode incentivar a criação de hortas caseiras através da distribuição de panfletos e da utilização de outdoors.