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Enviada em: 28/06/2017

A alimentação é imprescindível à vida humana. Outrossim, ela porta a diversidade cultural e a identidade de um povo. Entretanto, nesta atualidade, a culinária caseira está a ser substituída por refeições de tempo de preparo reduzido, fortemente industrializada e altamente calórica. Ademais, repensar as relações que têm-se com a alimentação, nestes tempos modernos, previne doenças, como a obesidade infantil e hipertensão, promove a saúde e resgata tesouros culturais: as receitas de baú.       Indubitavelmente, a chegada do século XXI, a modernidade e o tempo cada vez mais benquisto por todos, alterou a forma como as pessoas estão alimentando-se. Some-se as horas consumidas no trabalho, responsabilidades sociais (familiar, por exemplo),  o repousar e a necessidade de alimentar-se. Inegavelmente, a alimentação foi flexionada à praticidade: refeições mais rápidas. Entretanto, os fast-foods vendem mais que meros pacotes de lanche, neles estão embutidos bombas calóricas, altos índices de gorduras e açúcares, verduras (se há) regadas a litros de agrotóxicos, etc. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 20% da população nacional está obesa. Nesse viés, os infantos brasileiros estão a seguir o mesmo caminho, devido refeições pobres em vitaminas e proteínas e altamente açucaradas e gordurosas, como as bolachas recheadas, por exemplo, típica merenda dos pueris em idade escolar. Ainda mais, cambiar o açúcar com substâncias que não engordam, fazendo cumprir uma propaganda corrida, como o aspartame, favorece o surgimento de doenças cardiovasculares.       Em segunda análise, tratar da alimentação saudável por meio de maior ingestão de verduras e legumes, alimentos de linha fit, no Brasil, é um problema colossal. O Brasil lidera o ranking dos países que mais utilizam agrotóxicos e é uma nação destaque no agronegócio. No entanto, em média, o brasileiro ingere 5,1 litros de insumos agrícolas por ano. Além das consequências perversas à saúde, como a maior propensão ao câncer e o toxicamento, há os problemas ambientais. Esses produtos podem contaminar lençóis freáticos ou percorrer os níveis tróficos da alimentação que, por sua vez, sempre atingirá o emissor: o homem.        Em suma, para modificar o desolador caso da alimentação no século XXI, favorecer a prática de esportes nos centros urbanos, nos finais de semana e feriados, por meio de programas sociais voltados à educação física, subsidiada pelo Ministério do Esporte, auferir-se-ia melhor qualidade de vida e promoção da saúde. O Ministério da Educação, acompanhado do Ministério da Saúde, a promover campanhas de conscientização da qualidade alimentar, e aliar às aulas de Ciências com o tema “nutrição”, favoreceria a redução do número de infantos obesos.