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Enviada em: 19/07/2017

Em abelhas, a determinação do indivíduo dá-se pela sua alimentação. Na reprodução delas, a fecundação dos gametas do zangão e da rainha ocasiona na formação de um ser indefinido: se comer mel, transforma-se numa operária; em contrapartida, se comer geleia real, vira uma rainha. Da mesma forma, o fenômeno "você é o que você come" pode ser observado nos humanos. Portanto, é indiscutível que os brasileiros possuem comportamento infeliz nesse quesito, visto que as taxas de obesidade tem aumentado, tornando necessárias medidas para resolver a questão.   Zuygmunt Bauman, importante sociólogo, ao pronunciar a frase "Consumo, logo existo", demonstrou que, na sociedade pós-moderna, a condição indispensável à vida é o consumo. Nesse contexto, inserem-se os "fast-foods" e os diversos alimentos industrializados e calóricos, consumidos indiscriminadamente por muitos brasileiros. Esse modo de vida contribui para a (infeliz) realidade: de acordo com o estudo realizado pelo Ministério da Saúde, a taxa de obesidade no país aumentou 60% em apenas uma década!   A má alimentação  pode ocasionar inúmeras doenças, tais como diabetes, hipertensão, (e até mesmo câncer!). Lamentavelmente, esse drama está longe de ser solucionado, visto que a forma como o brasileiro monta o seu prato é negligenciada pelas autoridades do assunto, e por isso devem haver políticas públicas para a prevenção dos males relacionados à alimentação.   Portanto, medidas devem ser tomadas para combater essa chaga. É preciso a ação da Receita Federal, destinando uma parcela maior dos impostos arrecadados à criação de políticas públicas que visem uma melhora nos setores de doenças relacionadas aos maus hábitos alimentares. Ademais, é necessário a educação familiar através da inserção de um cardápio mais saudável, despertando o gosto por alimentos sadios. Dessa forma, a população irá impedir que os maus hábitos alimentares se tornem a bússola para a vida da "geração fast-food".