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Enviada em: 30/10/2017

A humanidade sobrecarregada pelos afazeres laborais e pessoais vêm desafiado as leis da física ao tentar executar muitas tarefas em curtos períodos de tempo. As consequências disso são muitas, dentre elas o aumento das doenças relacionadas a alimentação irregular, que já configuram um problema de saúde pública. Neste sentido, os atuais hábitos alimentares carecem de discussão.        Primeiramente, cabe destacar que não há dúvidas de que a população têm consciência do malefícios do consumo de fast-foods cotidianamente. Sendo assim, é cada vez mais comum as pessoas consumirem "pratos feitos" comprados congelado no supermercado com a intenção de ter uma alimentação saudável. No entanto, poucas sabem que não estão consumindo um alimento, capaz de fornecer nutrientes para o funcionamento fisiológico do corpo, mas estão ingerindo produtos superindustrializados, ricos em conservantes e pouco nutritivos.        Ademais,  a falta de planejamento alimentar corrobora para o crescente índice de obesidade e sobrepeso na população. Nos ambientes escolares são ensinado formas de planejar os estudos e a vida financeira, mesmo que de modo superficial, mas não é ensinado como planejar o conteúdo refeiçoes da semana. Dessa forma, adaptando a ideia de modernidade líquida, proposta pelo sociólogo Bauman, fica-se tão atrelado aos afazeres profissionais diários que deixa-se a alimentação em segundo plano, ficando esta à merce de imprevistos.        Portanto, torna-se evidente que a luta para mudança dos hábitos alimentares deve ser pedagógica. O curso de nutrição ofertado por universidade públicas e particulares, deve firmar projetos de extensão com  escolas de ensino infantil, fundamental e médio, para que sejam ensinadas formas de planejamento alimentar simples e saudáveis, formando cidadãos mais conscientes. Além disso, o Poder Legislativo, por meio de leis, deve dificultar a comercialização de produtos ultraindustrializados, bem como a identificação destes.