Materiais:
Enviada em: 11/02/2018

Arroz, feijão, salada. Este seria um típico prato brasileiro que é sobretudo símbolo culinário. Porém, ao julgar pelo comportamento brasileiro, não é bem isso que ocorre. Seja pelo estilo de vida atual ou até mesmo pelo marketing perverso, a alimentação canarinha distancia-se de chances saudáveis e certamente compromete a saúde de indivíduos.       Em primeiro lugar, antes de tudo, cabe ressaltar o padrão de vida contemporâneo que acaba por influir na problemática. Sob a ótica do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, vive-se hoje o auge da modernidade líquida. Isto é, uma realidade caracteristicamente imediatista e consumista sem precedentes. Dessa maneira, é visível que os costumes mudem, inclusive no que tange à alimentação, que infelizmente, vem tornando-se extremamente calórica com alto teor de sódio e gordura. Contudo, asomada a baixa atividade física a isso, há o desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes, obesidade e hipertensão.       Por outro lado, a mídia agrava a situação ao privilegiar o mercado dos industrializados. Segundo o filósofo Nietzsche em sua teoria do super homem, o ser superior seria aquele capaz de libertar-se das amarras sociais de seu tempo. Entretanto, o homem hodierno vai contra essa lógica, uma vez que é influenciado pela publicidade agressiva que culmina no consumo exacerbado. São diversas propagandas e promoções que seduzem através do preço, das cores e sabores chamativos o desejo desenfreado. Logo, pela sua fácil comercialização, os ultraprocessados e fast foods, tomam lugar à mesa e suplantam  os alimentos saudáveis.        Mediante os fatos supracitados, fica claro, portanto, a premência da alimentação irregular em voga na população brasileira. Por isso, é indispensável que escolas em parceria com o Ministério da Saúde, através de palestras com nutricionistas e práticas culinárias, promovam a reeducação alimentar desde já nos pequenos a fim de evitar o consumo nocivo à saúde. Já as empresas e franquias de produtos devem oferecer opções mais saudáveis e nutritivas para acabar com o consumo exacerbado de industrializados. Além disso, a mídia com seu alcance propagandístico deve através da publicidade divulgar os benefícios da boa alimentação, assim como incentivar a prática de exercícios físicos para informar sobre as doenças desse infortúnio e assim evitá-las. Só assim, consoantes essas medidas, será garantida uma sociedade mais sadia e ativa em sua total integridade.