Materiais:
Enviada em: 06/04/2018

A cada cinco brasileiros, um está obeso, ou seja, mais da metade da população. Essa radiografia espantosa divulgada pelo Ministério da saúde, mostra que na última década, a primazia da obesidade no Brasil aumentou em 60%. Ora, diante de uma miscelânea de números que indica tal gravidade, não se pode permanecer na indiferença.     Nesse cenário, um dos vetores reside no comportamento alimentar. Devido a alta oferta de produtos industrializados em mercados e lanchonetes, a procura também tornou-se excessiva, contribuindo assim, para a dilatação da problemática. Como substrato disso, percebe-se o aumento da prevalência de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, que pioram a condição de vida e podem levar à morte.    Outro condutor dessa mazela recai na baixa qualidade de sono. A endocrinologista Mari Cassol afirma que essa sociedade acelerada não tem horário para dormir, o que acarreta uma série de transtornos nos hormônios responsáveis por mobilizar a gordura de forma adequada. O produto de tal assertiva é a alta exposição à infartos e câncer, que são patologias mais prevalentes em pessoas acima do peso.    Depreende-se, portanto, que há necessidade de uma reeducação alimentar premente. Para isso, a escola tem papel fundamental, convidando nutricionistas, para por meio de palestras, instruírem as crianças quanto a alimentação correta, afim de iniciar o tratamento do problema desde a base, como prevenção. A mídia, também pode abordar a valorização de uma alimentação saudável, aliada à uma boa rotina de sono, por meio de campanhas que influenciem os telespectadores a buscar uma melhoria na qualidade de vida. Logo, tal mazela minimizará.